Ao longo desta série, apresentei diversos reflexos da quarta revolução industrial na sociedade e no mercado de trabalho – e não foram poucos! Mostrei também como os profissionais – atores principais deste processo – têm e terão que atuar, se quiserem sobreviver neste novo modelo relacional.
Agora, para finalizar, apontarei seis pontos de inflexão que devem servir como norteadores para ações futuras e – por que não? – imediatas.
- Existe uma revolução industrial em curso, que está rearranjando a organicidade das relações capital x trabalho e, consequentemente, a vida pessoal e profissional do trabalhador.
- Temos que usar o robô como aliado. Ele faz, e cada vez mais fará, o trabalho rotineiro. Nossa incumbência será aquela função que requer raciocínio lógico concatenado para elaboração de processos. É a inteligência artificial (robôs) integrada à inteligência cognitiva (pessoas).
- O trabalho pouco qualificado deixará de existir. Ou melhor: será transferido para os robôs. Já aquele que demanda alta capacitação profissional permanecerá com o ser humano. Portanto, a qualificação não será condição negociada.
- A quantidade de postos de trabalho não irá diminuir. Aqueles que necessitavam de baixa capacitação técnica serão assumidos pelo robô, mas novos postos com alta qualificação, que ainda nem imaginamos, surgirão e serão assumidos pelo ser humano.
- Profissões serão extintas. Outras serão reestruturadas, ou intensamente qualificadas. E outras surgirão. Isso acontece há séculos!
- Você deve ser o único responsável pelo seu projeto de vida pessoal e profissional.
E aí vem a questão central destes colóquios: você está se preparando para esse futuro já presente? Investir em si mesmo é indispensável para sobrevivência neste novo mundo. O que você tem de conhecimento é o que o tornará diferenciado no mercado e gerará seu valor.
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